Colegas, na luta pelo REAJUSTE EMERGENCIAL, tivemos quatro encontros com o governo, e, nessas ocasiões, apresentamos as seguintes propostas:
- Que o governo aumentasse o valor apresentado, de 11,2 bilhões disponíveis para o nosso reajuste salarial, possibilitando um reajuste maior.
- Que o governo aumentasse o Auxílio-Alimentação de outra fonte de recurso, como permite a LOA.
Caso o governo atendesse nossa solicitação, poderíamos ter um REAJUSTE SALARIAL maior, porém, não vimos, por parte do governo, interesse em atender nossas reivindicações. Diante disso, nosso REAJUSTE EMERGENCIAL ficou em 9%, índice muito abaixo das perdas salarias acumuladas nas nossas careiras: 56% para o PCCTAE e algo em torno de 25% para o EBTT (cada posição da tabela tem perda diferenciada).
O governo, até o momento, não sinalizou disposição para debater a reestruturação das carreiras, assim como, ainda não temos definida qual será a metodologia das negociações na mesa geral que discutirá o reajuste salarial. Também é importante frisar que o Arcabouço Fiscal apresentado pelo governo equivale, na prática, a um novo teto de gastos, permitindo que os reajustes ocorram somente corrigindo a inflação do ano anterior (IPCA), ou seja, não permitindo que as perdas salariais sejam recuperadas, e colocando a pauta do serviço público em competição/choque com outras áreas do chamado “gasto social” – saúde, educação, assistência social etc.
Diante desse contexto, o SINASEFE está construindo a sua proposta de carreira para negociar nas mesas setoriais, porém, para a mesa geral, o SINASEFE apresentará a seguinte proposta:
- Recomposição das perdas salariais.
- Equiparação dos auxílios com os outros poderes.
- Revogação das Instruções Normativas, Portarias e Decretos efetuados pelo governo Bolsonaro, que atacam os direitos e as condições de trabalho das(os) servidoras(es).
- Abertura das mesas setoriais para discutir a reestruturação de carreira.
As negociações que ocorreram no acordo do REAJUSTE EMERGENCIAL desse ano nos deixaram uma lição: se queremos recuperar as perdas do congelamento salarial do governo Bolsonaro, precisaremos arregaçar as mangas e ir à luta!
Você não acredita que podemos ter um reajuste salarial para 2024?
A Campanha Salarial já começou, o governo tem até o dia 31 de agosto para encaminhar ao Congresso Nacional a LOA/2024 – Lei Orçamentária Anual/2024, portanto, até essa data temos que fechar um acordo com o governo para garantir nosso reajuste em 2024.
Não fique parado, vamos nos organizar! O campus de João Pessoa, pela sua importância e número de servidoras(es), tem uma enorme responsabilidade, por isso, a sua mobilização e engajamento será determinante para termos conquistas.
Venha conosco fazer essa Luta!
Assembleia do campus João Pessoa:
Data: 18/05/23 (quinta-feira)
Horário: 10h
Local: Auditório I – José Marques – campus João Pessoa
Pauta:
- Informes
- Campanha Salarial de 2024.
- Proposta de Reestruturação das Carreiras PCCTAE e EBTT.